quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O que você fez
Matou as promessas e você
Aqui dentro de mim não existe mais nada seu
Escolhi seguir outra direção
Apagar da minha memória
Você era pra mim algo insubstituível



Coisas

Que coisa chata, essa tal coisa de esquecer alguém né? enfim não entendo como esquecer esse alguém para sempre mas esquecer de mante-lo esse alguém constantemente nos meus pensamentos e no meu coração, é chato? é ruim? considero a pior coisa do mundo, mas as vezes é necessario. E o que devemos fazer o agradecer por tudo? ou deixa no vento essa questão? São perguntas que me torturam todos os dias, e nesses dias é o que devo fazer agora "te esquecer" apagar tudo que existe de você dentro de mim, lembranças, carinhos, afetos e o meu amor. Essa parte do AMOR é a que eu considero muito triste, porque até aonde eu entendo sobre ele, ele acontece e não conseguimos evitar nem nada. Mas se a vida nos mostrou esse caminho, vamos segui-lo quem sabe lá na frente eles se cruzam novamente, pois meu caminho só meu DEUS pode guiar.
Ontem foi uma noite fria e triste queria, não sei o que estava acontecendo comigo, apenas sabia que no momentos lagrimas e lagrimas escorriam pelo meu rosto, lagrimas de tristeza? de magua? de alegria? não sei lhe dizer só sei que ao fechar meus olhos lembraças e lembranças se passava e para cada aperto do meu peito escorria uma lagrima :'(. Não sei explicar o que foi o que está acontecendo, só sei te dizer que sinto muito a sua falta, que você me faz uma enorme falta não só pra mim e sim pro meu coração. Mas o que podemos fazer? não temos mais nada para fazer..Sigamos agora nosso caminho com muita felicidade, amor e esperança.


Vou colocar apenas um trechinho de uma musica da Maria gadu que ADMIRO muito, que escuto inumeras vezes e não me canso.

Quando já não procurava mais
Pude enfim nos olhos teus, vestidos d'água,
Me atirar tranquila daqui
Lavar os degraus, os sonhos, as calçadas
E, assim, no teu corpo eu fui chuva
... jeito bom de se encontrar!
E, assim, no teu gosto eu fui chuva
... jeito bom de se deixar viver! ♪



Meu amor
Estamos sozinhos
E só nos resta o depois

Meu amor
Estamos sozinhos
Desperdiçando arrepios

Ainda não aprendemos amar
Ainda não aprendemos nos dar
Ainda não aprendemos a calejar a dois

Eu já vou
Mas não partirei mais sozinho
Eu já vou
Mas levo você e o caminho

Eu nunca vou te deixar
Eu não vou desperdiçar
O que não foi
O que se vai de nós dois
O que ficou de você

Pode acontecer
Do mundo explodir amanhã
Tanto faz
No final, ainda sou eu e você

Pode acontecer
No mundo existir só nós dois
Tanto faz
No começo, sempre fui eu e você
                                POEMA DE Luis Kiari E Caio Sóh





quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Nosso altar particular

NOSSO ALTAR PARTICULAR

Há quem decore a vida na ponta da língua, outros rabiscam o próximo passo na ponta do acaso
Aqui, nessa estação, onde um outono instrumental inspira a queda das palavras, minha força escorre poemas pelo cedro desse palco, assim como meus pés cravam a fidelidade aos sonhos desses guris atrevidos que aqui brotarão virtuosos, aguerridos com seus estilingues de cordas vocais de nylon e de aço, apedrejando a covardia dos homens secretos a si.
Fábula em partituras da Gata de Botas! Maria e seus Joões cantam o caminho de volta para o íntimo, hasteiam leves uma bandeira toda bordada de mocidade, doces rendas melódicas, ponto a ponto terras descobertas, a cada acorde um ensaio para acordar um moço jeito de existir. Sem a intenção de trocar de mundo, apenas unir quem não coube em sua acidez.
Inventemos aqui, nesse solo fértil, veraneio da arte, palco do palhaço “ Randevu”, um baile de amigos em pleno velório do falecido monstro que cobria o horizonte de quem ama o que se pode ser. Aqui jazz uma solidão ignorante. Naufragam agora todas as farsas escritas pelo cão. Dionísio, arauto de tudo que se une fantasticamente, abre alas desse concerto para os desconcertados se banharem. A partir de hoje uma nau de solidão navegará aliviada dos apegos impossíveis, e uma nova geração desvendará a ilha daqueles que sonham antes de dormir.
Notas serão como uma leve pluma, lançadas ao vento com destino certo: afago no espírito, cócegas na alma, mimo na paz, inibir agonias, afrouxar todo o receio de ser devaneador. Na Rua do Acalanto, primeiro peito franco à direita, casa de janelas sempre abertas e dispostas ao novo, jardim de lindas rosas de espinhos prósperos, varanda ao infinito, mansão cor de legítimo coração, em frente ao público dessa nossa solidão. Ali a pena dançará e nenhuma câimbra na felicidade, nem faíscas de isolamento nos fará desistir de estarmos “todos juntos”.




 

Tombo do peito

Amar é desabar em outrora
Solver o antes feliz para gerar o que só foi perfeito
Amar e ansiar o trem da dor na mais luxuosa estação
Os afetos serão sucessivamente novos, as dores sempre idênticas
Os apegos bailarão no jazido das minhas melhores experiências
Elas irão pesadas, nas costas do meu primeiro sudoeste, na brisa das minhas ruínas, pra longe atilados desamores
E no recinto que permanece, choverão dos astro das moças, calúnias, nas novas folias: notícias de uma jovem cara metade.
Amar é erguer, como palácio de baralho, algo sutil que tombará uma hora ou todas.
Içar a pirâmide do juízo só para armar alguma intensa rasteira no sentir-se vivo
Saudade será sempre o selo do “valeu a pena”
....

JEITO BOM DE SE DEIXAR VIVER!

EEEEEEEEITAAAAAAAAAAA SAUDADE QUE EU TENHO DAQUI!

Sinto tanta falta de sentar aqui e ficar hora e horas escrevendo o que eu mais gosto o que mais me afeta o que mais faz bem o que me atige nossa eu não sou nada sem escrever viu rs, sinto falta de morar em santos de me dar a louca sair sozinha de noite e para enfrente o mar e contar pra ele tudo, me aliviava de tanta coisa me deixa tão melhor ai depois de tudo isso voltar e escrever sem para ideias, sentimentos, momentos que vieram quando eu estive lá. será que é uma saudade boba? será que realmente eu vou sempre ser assim escrever minhas dores e minhas felicidades pra me sentir bem? não importa a partir de hoje farei o que me der vontade. Marcelly que estou sendo hoje é uma que eu nunca imaginei que seria sei lá to até com medo de mim vê se pode?! rs Mas hoje eu tive um momento de stress muito grande e pensei meu cadê meu refugio? ai pensei " Marcelly você tem que escrever, lá vc irá esquecer de tudo e descrever tudo e sentir melhor" pensamento de louca não é? mas é o que realmente me faz bem sentar escutar meus MPB e escrever como é bom, não tem nada que eu troque por isso. É que ultimamente ando sem tempo, apenas curso , trabalhos, familia, namoro. preciso ser muito flexivel para tudo isso mas pode ter a plena ctz que aqui eu não vou mais abandonar, Sabe essas semanas pra mim está sendo tão dificil, não to conseguindo entender ngm slá o que está acontecendo comigo estou tão individualista por isso não me reconheço preciso de uma viagem urgente, ao mesmo tempo que estar perto de quem eu amo quero estare presente em tudo, mas ai não é possivel ai me tortura fico louca e estoro facilmente e isso não esta faznedo mais bem a ninguém. mas isso irá mudar! O tempo é curto para fazer o que quer, mas compreendas que ele é suficiente para fazer a diferença. 


vou colocar um texto que admiro muiiito Caio Sóh

Aquarela da saudade

Diante desse colossal sono que a falta dela me trás,
A ausência me apanha a vontade de existir
Sem a terra dos nossos toques, habito as lacunas do viver
Um sol sem farol para aclarar essa dor e apagar a sombra que me nubla o peito
Um riacho sem entusiasmo ancorou sua correnteza na solidão e perdeu o motivo para desaguar em qualquer outro ventre
Afinal minha fruta tem sabor de nada se a boca que me abocanha não tiver os lábios da amada
Lágrimas de letras, aquarela angustiada, mancham o branco linho que bem vestia nossa paz
Jazz o nosso “de hoje em diante” e a historia passa a ser escrita “de cá para trás”, batemos a porta do amanhã na cara da felicidade, libertando da gaiola somente a araponga do passado, e em um vôo franco, apenas as recordações alcançarão nosso céu, somente lembranças transarão o nosso ardor
Um pouco morto...eu vivo! Por muito pouco... não levanto! Com tanto pranto... não tenho socorro! Sem o seu sopro... meu vento é o choro! De qualquer morro... desabo amargura! Na secura da saudade... atado me esqueço! De um grande amor...vencido despeço! Meu preço no agora...é uma nota rasgada! O afeto se lançou da escada...partiu nosso sonho ao meio.



domingo, 4 de setembro de 2011

ㅤEu me virava muito bem sozinha e não me importava muito em querer dividir a vida com alguém… até te encontrar. Era diferente. Meus sorrisos não eram tão felizes e eu não conhecia a necessidade de precisar de outro sorriso para poder sorrir verdadeiramente. Hoje me gela o coração o simples fato de imaginar nossos caminhos deixando de ser um só.